quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Dia de Finados: dia de homenagear aqueles que já não estão entre nós

Desde o século II, os cristãos rezam pelos falecidos. No século V, a igreja católica passou a dedicar um dia para orações aos mortos dos quais ninguém se lembrava, mas foi somente no século XIII, que o dia 2 de novembro, um dia após a Festa de Todos os Santos, foi instituído como o dia de Finados e desde então cerca de 51 países do mundo, com maioria católica, celebram a data.
Para o ser humano a morte é um tema fascinante e aterrorizante. Para os que ficam, ela  simboliza não só a saudade mas a dificuldade do ser humano lidar com as perdas, que quando definitivas, caracterizam um problema para a maioria dos indivíduos, que precisam aprender a se reencontrar na ausência do ente querido. Para a psicóloga Luciane Mina, é importante que as pessoas encarem a morte de maneira produtiva, como um momento de avaliar as benfeitorias realizadas pelo ente ao longo de sua vida e transformar aquilo em energia positiva para seguir em frente. Segundo ela, o pensamento persistente de impossibilidade de seguir adiante sem aquele que morreu pode configurar-se numa espécie de “mantra improdutivo” que poderá levar a pessoa a uma situação difícil de ser revertida.
“Muitos tem relação com a finitude e ai já não é a questão da morte é o quanto a pessoa considera como fim o não ver mais, não acessar mais. Isso cria dor em vez de oportunidade de aprendizado. A morte pode ser encarada de maneira positiva quando se pensa no que você aprendeu com a pessoa, o que a pessoa deixou como legado. Quanto mais a pessoa olha a morte de maneira improdutiva, maior a possibilidade daquilo trazer doenças físicas, emocionais e espirituais,” ressaltou Luciane.

Fonte: Ururau

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