segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Biópsia aponta que câncer do ex-presidente tem agressividade média

Segundo informações repassadas nessa segunda-feira (31/10) pela equipe médica que acompanha o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, o câncer que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem na laringe é do tipo mais comum para a região. O resultado de uma biópsia feita no sábado (28/10) indicou também que a agressividade do tumor é considerada média e seu estágio de desenvolvimento é relativamente inicial.

Os médicos Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Artur Katz e Luiz Paulo Kowalski são os responsáveis pelo tratamento. Kowalski explicou que o tumor do ex-presidente tem aproximadamente 3 centímetros, está em uma fase de desenvolvimento que os médicos chamam de T2 e ainda não atingiu as cordas vocais do paciente.

Hoff disse, porém, que o tratamento a que o ex-presidente será submetido pode afetar sua voz. “O tratamento pode deixar alguma alteração de voz”, afirmou ele. “Dando tudo certo, seria uma alteração mínima e não teria nenhum impacto para nosso paciente”.

Por causa desse impacto, Lula também deve ter acompanhamento de fonoaudiólogos durante o tratamento do tumor.

Hoff afirmou ainda que as sessões de quimioterapia também devem fazer com que o ex-presidente Lula perca temporariamente o cabelo e a barba. Kalil Filho, que é médico particular de Lula, disse que o ex-presidente já foi informado dos efeitos colaterais das sessões de quimioterapia e demonstrou tranquilidade.

“Ele está bem tranquilo”, disse Kalil, em entrevista coletiva concedida pouco depois de Lula chegar ao hospital para iniciar o tratamento. “Ele chegou com excelente humor”.

Kowalski disse que o tabagismo e o álcool são as causas mais comuns desse tipo de tumor. Ele disse que, em São Paulo, o câncer na laringe atinge 16 pessoas a cada 100 mil.

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