Obama prometeu acabar com a guerra do Iraque durante a sua campanha presidencial, e discursou contra a guerra em 2002. No entanto, após eleito, disse que os Estados Unidos tinham a obrigação de continuar no país até que a campanha militar tivesse sucesso. No anúncio desta sexta-feira, o presidente ressaltou que a partir de agora, o Iraque é uma nação soberana e vai trabalhar em parceria com os EUA. "O Iraque terá total responsabilidade pela segurança de seu país, e a relação do país com os Estados Unidos será entre iguais", disse.
Números da guerra
Em pouco mais de um mês de guerra, Bagdá caiu para as forças americanas. Apesar da rápida vitória, os americanos não conseguiram pacificar o país, e enfrentaram resistência e atentados de grupos paramilitares.
Nos quase nove anos de guerra, 4,4 mil soldados americanos foram mortos e 32 mil foram feridos. Não se tem um número exato de quantos iraquianos foram mortos, mas estima-se que por volta de 115 mil civis foram assassinados durante o conflito. Desde o início das operações, os EUA gastaram cerca de US$ 1 trilhão na operação militar.
Negociações
O governo do Iraque queria manter no país 5 mil soldados americanos, especialmente para missões de treinamento. No entanto, as tropas não teriam imunidade ante a lei iraquiana, uma situação considerada inaceitável pelo Pentagono. As negociações para manter a imunidade com o primeiro-ministro iraquiano não tiveram resultado, e o governo Obama decidiu confirmar a saída de todos os soldados até 2011.
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